Como saber se já está na hora de parar de dirigir

Idoso dirigindo seu veículo

Dirigir não é apenas uma necessidade para algumas profissões, mas também um ato prazeroso para muitos. É uma sensação de liberdade poder se locomover de um lugar ao outro e conhecer novos lugares.

Ter um carro proporciona mais segurança e conforto, tornando o dia a dia mais prático. Porém, chega um momento em nossa vida que precisamos rever algumas coisas e tomar decisões.

Quando estamos dirigindo um automóvel, por exemplo, precisamos de atenção plena, agilidade para manusear e boa visão. Mas, chega uma certa idade que vamos perdendo um pouco os reflexos necessários para dirigir com segurança.

E como o fator humano é o principal causador de acidentes, precisamos refletir se não é a hora de parar de dirigir. Será que este o momento? Vamos saber mais a seguir. Confira!

Alguns sinais que indicam que chegou a hora de parar de dirigir

Muitos relacionam o momento de deixar de dirigir à idade mais avançada. Porém, nem sempre a idade deve ser o único parâmetro de avaliação. É preciso observar alguns sinais, mudanças de comportamento, a saúde mental e as condições físicas e tudo isso pode variar bastante em relação à idade.

Há idosos que estão envelhecendo muito bem, cheios de saúde e conseguem manter a atenção plena ao dirigir. Por outro lado, há pessoas bem mais jovens que podem apresentar sinais de que é melhor deixar o carro de lado para evitar acidentes.

Além disso, tem a questão econômica de cada indivíduo e isso também acaba influenciando na tomada de decisão. Vejamos a seguir alguns sinais que você pode avaliar para saber se chegou a hora de parar de dirigir:

1 – Redução de agilidade e capacidade física

Ao dirigir, precisamos utilizar mãos, pés, além de toda atenção para se ter uma visão ampla do trânsito, pedestres, ciclistas, animais etc. Todo esse conjunto corresponde ao fator humano, ou seja, somos 100% responsáveis por manter uma direção cautelosa e segura.

De acordo com dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, cerca de 90% dos acidentes ocorrem por conta de erros causados por falhas humanas. Sendo assim, ao notar uma redução de agilidade, dificuldade motora e qualquer tipo de incapacidade física, este é um grande sinal de que é preciso rever a sua relação com o carro.

2 – Problemas de visão

Exames preventivos fazem a diferença

Além da parte física, principalmente nas regiões das mãos e pés, são as partes que mais usamos ao dirigir: volante, freio e marcha, a visão é outro sentido essencial para se dirigir bem e com segurança.

É claro que, antes, é preciso buscar uma avaliação médica a fim de averiguar do que se trata: se é um problema de visão considerável, causado por problemas comuns de visão, que podem ser corrigidos com o uso de óculos, ou doenças como glaucoma, catarata, degeneração macular, entre outros.

No caso da catarata, por exemplo, com uma cirurgia o paciente consegue restaurar a visão. É por isso que buscar avaliação imediatamente logo no início, assim que se nota qualquer dificuldade ao enxergar, pode fazer a diferença no tratamento.

3 – Uso de sedativos e ansiolíticos

Outro sinal importante que chegou a hora de parar de dirigir é quando se começa um tratamento com o uso de medicação que pode afetar os reflexos. Antidepressivos, ansiolíticos, sedativos e anticonvulsivantes são alguns exemplos.

O próprio médico, ao receitar, irá fazer a orientação e poderá alertar o paciente a deixar de lado a direção de automóveis enquanto o tratamento durar.

Como falamos anteriormente, esses detalhes são de extrema importância e devem ser avaliados, pois é o fator humano o maior responsável por causar acidentes.

4 – Alto grau de estresse no volante

Esse sinal é um dos mais delicados e cabe aos familiares observarem para, assim, fazerem o alerta.

Por exemplo, no caso de idosos, quando um familiar nota que o idoso está estressado, xinga muito durante o trânsito e perde a paciência rapidamente, é hora de chamar para um diálogo.

A princípio o caminho mais certo é que haverá resistência, porém, por mais que o idoso ainda dirija com atenção e tenha bons reflexos, o alto nível de estresse poderá acarretar em outras doenças que podem ser mais difíceis de reverter nesta fase da vida, como as doenças do coração.

5 – Sintomas relacionados ao Alzheimer e outras condições mentais

A própria avaliação que é feita na hora de renovar a CNH pode indicar a presença de algo que não está bem durante os testes cognitivos.

Qualquer doença relacionada à mente, inclusive a depressão, merece atenção na hora de repensar se este não é o momento de deixar de lado a direção. E no caso dos idosos, o Alzheimer, por exemplo, prejudica a memória e a capacidade de raciocinar rapidamente, o que é primordial ao dirigir um carro.

De qualquer forma, será necessária a avaliação de um médico para fazer um diagnóstico mais assertivo e comprovar, de fato, se é a hora de parar de dirigir.

A importância do acolhimento

Família acolhendo idoso por não poder dirigir

Caso você tenha identificado que alguém da família precisa parar de dirigir, é importante manter um bom diálogo e fazer o acolhimento necessário. No caso dos idosos, por exemplo, costuma haver muita resistência quando eles são impedidos de fazer algo que sempre fizeram a vida toda.

Dirigir é também um prazer para muitos, e o fato de não poder fazer algo que gostam pode ser recebido com muita tristeza e indignação. Além da avaliação médica, até mesmo para que a pessoa tome consciência de que é algo sério e para o seu próprio bem, cabe aos familiares e outras pessoas próximas acolher.

Se disponibilizar para levá-los de carro a algum lugar, ser cortês e deixar claro que ele poderá continuar com outras atividades mais seguras. Procure não dar qualquer tipo de esperança que ele poderá voltar a dirigir, até porque, depois da proibição do médico, é algo que o indivíduo deverá cumprir.

Quanto antes ele aceitar esse processo natural do próprio envelhecimento, no caso de idosos, mais fácil será para se concentrar em outras atividades mais seguras e que lhe trarão maior qualidade de vida.

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