5 sinais de que você precisa trocar os pneus do seu carro

Motorista trocando pneu

Saber a hora de trocar os pneus do seu carro é um aspecto essencial da manutenção do veículo. Isto porque vários fatores interferem na vida útil do pneu, e andar com pneus avariados pode causar problemas graves ao carro e arriscar a vida do condutor e dos passageiros.

Os pneus têm sua vida útil sob a influência de fatores ambientais, como temperaturas extremas, chuvas e luz solar. Além disso, transitar por vias mal conservadas, como estradas esburacadas, também interfere diretamente.

Os costumes do próprio condutor do veículo, da mesma forma, têm um importante papel na vida útil do pneu, devendo ser evitados certos comportamentos.

Quando os pneus estão comprometidos, a única alternativa é trocá-los, garantindo assim a segurança e a tranquilidade na direção. Caso contrário, a vida útil do próprio veículo pode ser comprometida.

De fato, a durabilidade do carro também entra em jogo, já que pneus mal cuidados podem fazer com que o veículo consuma mais combustível, não seja confortável na direção e, acima de tudo, não forneça a segurança adequada.

Por isso, não deixe de checar a qualidade dos seus pneus periodicamente, de modo a evitar esse tipo de problemas. Confira 5 sinais de que você precisa trocar os pneus do seu carro!

1 – Não esqueça de verificar a data de fabricação!

Pneus com data de validade

A medida padrão da vida útil do pneu é a sua validade.

Embora o pneu não tenha uma data de validade exata, determinada por lei, um número que serve de guia para apurar a vida útil padrão do pneu é a garantia contratual do fabricante.

Em geral, essa garantia é de 5 anos, contada a partir da emissão da nota fiscal da compra, seja dos pneus, seja do carro zero. Na ausência do documento fiscal, conta-se o prazo a partir da data de fabricação do pneu.

E você sabe como checar a data em que o pneu foi fabricado?

Na parte lateral do pneu, você encontrará uma série de números que designam características do produto, como suas medidas, velocidade máxima e capacidade de peso.

Logo após, haverá a sigla “DOT”, seguida de um número de 13 dígitos contendo o código da planta de produção, a medida e o modelo e, principalmente, a data de fabricação do pneu.

Esta data estará na forma de semana/ano, ou seja, os dois primeiros números indicam a semana e os dois últimos indicam o ano de fabricação. Assim, se o número for “4021”, significa que o pneu foi fabricado na 40º semana do ano de 2021.

A garantia contratual é de 5 anos por uma série de motivos. Após esse prazo, os materiais que compõem o pneu (lona, nylon, borracha etc.) começam a se deteriorar, o que aumenta o risco de furos. Os fabricantes recomendam inspeções anuais dos pneus após os 5 anos.

Lembrando que essa não é uma data específica de validade do pneu, até porque diversos outros fatores interferem na durabilidade (acondicionamento, forma de utilização, buracos, condições climáticas, calibragem, etc.).

É por isso que você não precisa, necessariamente, trocar os seus pneus a cada 5 anos. Contudo, se tiver qualquer problema antes desse prazo (qualquer dos sinais dos próximos tópicos), procure trocar os pneus acionando a garantia do fabricante.

Em todo caso, boa parte dos fabricantes dá a orientação de que pneus com mais de 10 anos não podem ser mais utilizados, até porque, na maioria dos casos, o prazo de garantia já terá expirado (exceto se o pneu/carro novo for comprado 5 anos após sua fabricação, o que não é muito provável).

2 – Veja o tamanho dos sulcos (TWI)

Um sinal muito claro de que está na hora de trocar o pneu é quando o Tread Wear Indicator (TWI), ou indicador de desgaste de rodagem (em tradução livre), estiver encostando na banda de rodagem.

Para verificar a altura do TWI, basta encontrar as pequenas saliências que ficam nos sulcos, entre as bandas de rodagem. Elas precisam ter 1.6 milímetro de altura. Quando o TWI bate o nível da banda, o sulco terá uma altura menor, o que indica que o pneu está “careca”.

Alguns fabricantes colocam um marcador ou um símbolo na lateral do pneu para indicar o TWI. A partir desse sinal, siga em linha reta até a banda de rodagem. Caso você consiga ver o marcador, o pneu está “careca”.

Além de aumentar o risco à vida do condutor e outros motoristas, dirigir com pneu “careca” é caracterizado como uma infração de trânsito, com multa, pontos na carteira e apreensão do veículo.

3 – Buracos, cortes ou furos na lateral

Pneus de carro com cortes

O uso rotineiro do veículo pode trazer alguns imprevistos, como estouros ou avarias na lateral dos pneus.

Este é outro sinal para se ficar bastante atento, uma vez que a maior parte dos pneus com avarias laterais não podem ser consertadas sem interferir na estrutura e na segurança do produto.

Desse modo, assim que avistar esse sinal, troque o pneu o mais rápido possível!

4 – Desgaste anormal

O desgaste dos pneus é algo normal, sendo um processo comum ao ciclo de vida de qualquer produto.

Todavia, o que não é comum é que o jogo de pneus vá se desgastando de forma não uniforme, isto é, se um ou dois pneus estiverem se desgastando de forma mais rápida que os demais.

Nesses casos, o motivo do desgaste não uniforme é algum problema no próprio carro, a exemplo de desalinhamento, suspensão defeituosa, falta de calibração ou rodízio, ou excesso de carga.

Além de trocar o pneu desgastado, esse sinal indica que você precisa fazer uma revisão geral no seu veículo.

5 – Bolhas

Pneu com bolhas

Em adição a furos e buracos, os pneus também podem apresentar outro sinal de desgaste: bolhas.

Em geral, as bolhas aparecem no pneu devido ao mau uso pelo motorista, pois são impactos violentos ou compreensão excessiva que geram o problema.

As bolhas nada mais são do que o resultado do ar escapando do interior do pneu e empurrando a borracha para fora. Esse escape ocorre quando os cordonéis da carcaça são rompidos.

Bolhas aumentam o risco de estouro do pneu, o que pode causar acidentes.

É sempre importante ficar atento às bolhas, já que elas podem ser pequenas e difíceis de detectar. Para evitar o surgimento de bolhas, adote algumas medidas preventivas simples, como não passar em alta velocidade por cima de bueiros ou buracos, não subir o pneu no meio-fio e manter os pneus sempre calibrados.

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