Todo motorista, motociclista e caminhoneiro que circula pelas vias do país precisa ter sempre muito cuidado e atenção ao dirigir — inclusive, em relação a fiscalização eletrônica (radares).
Isso porque, esse tipo de fiscalização está presente em grande parte do país e caso você não o respeite, não dê importância a ele, poderá, primeiro, ser multado, e segundo, ocasionar um acidente, uma batida ou outro problema.
Portanto, se você quer saber os principais pontos sobre a fiscalização eletrônica e entender como ela funciona, acompanhe a leitura a seguir!
Para que serve a fiscalização eletrônica
A fiscalização eletrônica consiste em um meio para verificar/controlar a velocidade de condutores nas vias brasileiras.
Isso porque existem limites que devem ser respeitados e caso isso não aconteça, o condutor será flagrado pelo aparelho (radar) e, assim, será multado, além de acumular alguns pontos na CNH.
O objetivo dessa fiscalização é minimizar riscos de modo a tornar o trânsito mais seguro para todos — ciclistas, motociclistas, motoristas, passageiros, caminhoneiros e pedestres.
Além disso, vale ressaltar que esse tipo de fiscalização pode monitorar motoristas ou motociclistas que não estão respeitando o rodízio ou que cruzaram sinais de trânsito de maneira indevida, isto é, ultrapassando o farol vermelho.
Qual o valor da multa por não respeitar os limites de velocidade?
É importante destacar que não existe um valor único de multa. Isso acontece porque a quantia a ser paga varia de acordo com a velocidade excedida.
No caso de exceder a velocidade em até 20% acima do limite permitido, há uma multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira. Trata-se de uma infração média.
Já se o excedente for de 20% até 50% acima do limite permitido, a multa é maior — R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira. Aqui, trata-se de uma infração grave.
E se a velocidade for acima de 50% do limite permitido, a multa é ainda maior. No caso, R$ 880,41 mais sete pontos na carteira — infração gravíssima.
Como funciona a fiscalização eletrônica? Tipos de radar
Para entender como a fiscalização eletrônica funciona, é importante falar sobre os tipos de radares presentes no Brasil. Isso porque, cada um possui determinadas configurações e características.
Hoje, existem quatro tipos de radar (fiscalização eletrônica) em nosso país. A seguir, você entenderá com mais detalhes sobre o funcionamento de cada um deles.
Lombada eletrônica
O primeiro tipo de fiscalização é a lombada eletrônica. Ela indica, por meio de uma placa e um visor, qual é o limite da via e qual é a velocidade que você passa sobre ela — o que permite comparar com seu velocímetro.
Normalmente, esse tipo de fiscalização é utilizada em vias que têm velocidades mais baixas e ela funciona por meio de dois sensores que são ativados pelo peso dos veículos que passam sobre ela.
Se você passar com seu veículo a uma velocidade abaixo do que está indicado na placa, não há o que se preocupar.
Radar fixo
O radar fixo, também conhecido como “pardal”, é o tipo mais comum de se deparar ao dirigir.
Ele fica acoplado em postes e em áreas mais altas, sendo que a captação de velocidade nesse radar é feita por meio de três sensores eletromagnéticos (faixas) que ficam instalados no chão.
Então, assim que o seu veículo passa, esses sensores enviam um sinal ao computador do radar que, no mesmo instante, calcula a velocidade com base na distância entre o primeiro sensor e os demais.
Se o veículo estiver em uma velocidade acima do permitido, o aparelho fará a fotografia da placa por meio de sua câmera para registrar o excesso.
Todo radar desse tipo possui um sistema que trabalha de forma interligada — sensores, câmera e computador.
Radar estático
Outro tipo de radar presente em vias brasileiras é o estático. Normalmente, ele fica sobre um tripé na lateral da via ou montado em um veículo do órgão fiscalizador que se encontra estacionado.
O seu funcionamento se dá pela emissão de sinais de rádio para os veículos. Além disso, trata-se de uma opção bastante utilizada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Radar móvel
Assim como o radar estático, o radar móvel fica no veículo do órgão fiscalizador. Contudo, ele não precisa estar parado. Em movimento, o aparelho consegue medir a velocidade dos veículos.
Agora, vale ressaltar que essa opção não é muito utilizada em nosso país. Além disso, ela não faz o registro de imagens.
Radar portátil
Por fim, mas não menos importante, há o radar portátil — tipo pistola. Para funcionar, ele faz o uso de um transmissor em conjunto com um receptor de ondas de rádio, no qual o agente aponta manualmente o equipamento em direção a um veículo (ele funciona com base no efeito Doppler).
Com isso, é mostrado no visor do aparelho qual a velocidade que o motorista estava e caso fosse acima do permitido, é feita uma fotografia, na hora, da placa, para que ele seja autuado.
Agora, vale ressaltar que, por conta do manuseio do aparelho, respeite sempre as leis e os limites de velocidade, esse tipo de radar automotivo pode gerar certos problemas de detecção, sem contar também que ele não é o mais funcional, visto que permite verificar apenas um veículo por vez.
Como evitar multas e penalidades da fiscalização eletrônica
Bom, essa é simples, não é verdade? Para você não ter problemas envolvendo fiscalização, .
Então, não dirija acima do permitido, não ultrapasse o farol no vermelho sem necessidade e respeite os dias de rodízio, caso haja esse sistema onde você mora.
E se você for multado por um radar e não concordar com a penalidade?
Como você viu no começo do artigo, o uso de fiscalização eletrônica em vias é importante para tornar o trânsito mais seguro e evitar riscos, acidentes, entre outros problemas.
Porém, isso não significa que os radares são perfeitos ou que estão sempre certos. Pode haver erros. E se você for multado e não concordar, saiba que é possível recorrer junto ao Detran e, caso não tenha sucesso, ir até o Procon.
Sendo assim, para encerrar o artigo, confira este outro post que publicamos aqui em nosso blog sobre os passos para recorrer a uma multa de trânsito!