12 sinistros não cobertos pelo seguro automotivo

Duas mãos simulando proteção com um carro de brinquedo dentro

Contratar um seguro automotivo veicular contra sinistros é uma forma que muitos motoristas encontram para ter mais segurança, tranquilidade e menos dores de cabeça com um bem que possui um custo considerável.

Contudo, você sabia que existem certos sinistros que não são cobertos pelo seguro automotivo? Pois é! E é de suma importância que você os conheça para não ser pego de surpresa e receber um “não”, caso algum problema ou situação inesperada aconteça com seu veículo.

Portanto, se você quer saber quais são esses sinistros não cobertos pelo seguro automotivo, prossiga acompanhando o artigo com atenção!

Quais são os sinistros não cobertos pelo seguro automotivo?

Atualmente, existem diferentes seguradoras presentes no mercado. Cada uma com seus preços, condições e características.

Agora, independente da empresa que você tem contrato (ou pretenda contratar), existem algumas regras específicas que dizem se uma indenização será paga (ou não) quando solicitada.

Sendo assim, com base nisso, confira a partir de agora quais são os doze sinistros que não são cobertos pelo seguro automotivo. Ou seja, doze situações/ocorrências que uma seguradora pode negar uma indenização. Acompanhe!

1. Sinistro intencional

Você pode até achar estranho, mas há pessoas que provocam sinistros de maneira intencional para receber uma indenização.

Isso significa que, de propósito, um motorista pode bater o carro ou acentuar os danos causados em uma colisão, por exemplo, para receber uma compensação financeira. Ou ainda, deixar o veículo aberto e com a chave na ignição, facilitando a ação de criminosos.

Contudo, as seguradoras têm capacidade de identificar essas situações e eventos, seja por meio de registros (filmagens, por exemplo), seja por meio da análise de profissionais especializados.

Sendo assim, caso seja comprovado que o sinistro foi intencional, a empresa de seguro automotivo não fará a indenização. E o motorista sairá (ainda mais) prejudicado.

2. Dirigir embriagado

Já é mais que comprovado que dirigir embriagado é um grande risco — não só para quem dirige, mas também para passageiros, outros motoristas, ciclistas e pedestres.

Então, caso você dirija nessas condições (ou sob efeito de qualquer outra substância), aconteça uma colisão ou acidente grave, por exemplo, e seja provado que você estava embriagado, a seguradora não o indenizará. 

Toda apólice de seguro automotivo possui esse item descrito. Sem contar que dirigir fora das condições normais é contra a lei — o que pode resultar em multas, pontos na carteira e apreensão do veículo.

Veja também: Lei Seca – o que é e quais as suas penalidades.

3. Mudança de perfil durante a vigência da apólice

Pessoa assinando um documento com outra pessoa ao lado entregando um papel

Ao contratar um seguro automotivo, você precisa fornecer alguns dados e informações à seguradora. Assim, com base nelas, a empresa estabelecerá o seu perfil de risco para definir as características e o preço do seu seguro.

Agora, se você mudar, por exemplo, de cidade, se casar ou se separar, o seu perfil é alterado. Logo, é necessário informar a seguradora para que o atualize em sua apólice.

Se o seu perfil for alterado durante a vigência do contrato e você não comunicar a empresa de seguro, caso aconteça um sinistro, você pode não ser indenizado.

O mesmo vale se você errar ou mentir sobre algum dado ou informação ao contratar o seguro.

4. Emprestar o veículo para pessoas não habilitadas

Se você tem um veículo e o empresta para um amigo ou parente, mas essa pessoa não tem CNH, a seguradora pode não indenizá-lo, caso haja uma batida, um acidente ou outro tipo de evento. 

Afinal, o condutor não tinha habilitação. Quem assumiu o risco foi você ao emprestar o veículo para ele.

5. Tumultos generalizados

Outro sinistro que a seguradora pode não indenizá-lo caso aconteça é se o seu veículo estiver exposto a tumultos generalizados. Por exemplo, em manifestações, greves ou brigas de torcedores próximo a um estádio de futebol.

Nesses casos, você não pode não receber uma compensação financeira, caso seu veículo seja danificado/vandalizado.

6. Pagamento atrasado

Ao contratar um seguro automotivo, todo mês você precisa pagar um determinado valor. Caso contrário, se você não estiver com os pagamentos em dia, a seguradora pode não indenizá-lo em caso de um sinistro — ou, ainda, cancelar a sua cobertura.

Por isso, caso aconteça algum imprevisto no seu orçamento e talvez você não consiga arcar com a mensalidade do seguro em um determinado mês, é importante entrar em contato com a empresa para tentar uma negociação.

7. Documentação incompleta

Caso o seu veículo sofra um sinistro, é necessário fornecer à seguradora algumas informações e documentos que comprovem o acontecimento, por exemplo, um boletim de ocorrência. 

Não basta falar “ah, meu carro foi roubado”, ou “meu carro sofreu uma batida”. A empresa de seguros precisa de documentos oficiais que indiquem o que aconteceu, quando e como aconteceu.

Sendo assim, é essencial que você providencie toda a documentação necessária (e no prazo certo) para receber a sua indenização. 

Enquanto a documentação estiver incompleta, você não receberá o ressarcimento — pelo menos até regularizar toda a situação.

Outros sinistros não cobertos pelo seguro automotivo

Homem lendo um papel com o notebook na sua frente

Até aqui, você conferiu os sete principais sinistros não cobertos pelo seguro automotivo. Porém, vale ressaltar que ainda existem outras situações que também podem gerar uma recusa a sua indenização. São elas:

8. Mudanças na estrutura do veículo sem comunicar a seguradora;

9. Acidentes por desrespeito aos limites de velocidade;

10. Ocorrências envolvendo veículos de parentes de 1º grau/cônjuges;

11. Trafegar em estradas e vias não autorizadas; 

12. Demorar para informar a seguradora sobre o sinistro.

Portanto, se você tem um seguro automotivo ou está pensando em contratar essa cobertura para o seu veículo, é de suma importância se atentar aos eventos e situações que explicamos ao longo deste artigo, afinal, caso uma delas aconteça, você não será (ou dificilmente será) indenizado.

Além disso, vale destacar que, ao contratar um seguro desse tipo, é essencial que você leia toda a apólice com calma e atenção, e pergunte ao corretor tudo o que não estiver claro e o que você tiver dúvida. 

Dessa forma, você evita problemas, mal-entendidos e surpresas desagradáveis. Até porque, existem diferentes tipos de seguros, alguns mais básicos e outros mais completos. Logo, você precisa saber o que está contratando.

Esperamos que as informações apresentadas tenham ficado claras. E agora que você chegou até aqui, que tal compartilhar esse artigo com a sua rede de amigos e familiares? Assim, você poderá ajudar mais pessoas!

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