Nos últimos anos, carros com transmissão automática têm ganhado cada vez mais adeptos no Brasil, afinal, eles são mais práticos, fáceis e confortáveis. Agora, você sabia que existem certos cuidados com o câmbio automático que você deve ter?
Pois é! São cuidados básicos, do dia a dia, que vão ajudar o seu veículo a ter um bom desempenho, além de evitar problemas e prejuízos.
Portanto, se você tem um carro automático ou está pensando em adquirir um, confira neste artigo quais são os principais cuidados que você deve ter com esse tipo de transmissão!
Principais cuidados que você deve ter com o câmbio automático
Apesar de já existirem há décadas, os carros automáticos começaram a ficar mais populares no mercado brasileiro a partir de 2010. Isso porque, os preços, até então, costumavam ser bem elevados.
Contudo, atualmente, já existem diversos modelos disponíveis com esse tipo de transmissão, inclusive, mais acessíveis.
Além disso, vale ressaltar que, dependendo da categoria, os motoristas nem aceitam mais um carro com câmbio manual, o que tem feito com que muitas montadoras mudem/adaptem suas produções.
De acordo com um levantamento da Bright Consulting, empresa especializada em consultoria automobilística, os veículos automáticos representaram 55,5% dos emplacamentos totais de automóveis e comerciais leves no país no primeiro semestre de 2021.
Ou seja, mais da metade. Então, é evidente que a cada ano que passa os automáticos ganham muito mais espaço em nosso país.
Agora, antes de falarmos sobre os cuidados que você deve ter com esse tipo de transmissão, é importante saber o que cada letra no câmbio significa. É o básico antes de avançarmos.
Significados das letras no câmbio automático
- P= parking (estacionar, parar);
- R= reverse (marcha ré);
- N= neutro (ponto morto);
- D= drive (dirigir).
Fácil, não é? E agora que você já sabe o que cada letra significa, vamos aos cuidados!
Não deixe o veículo no neutro quando estiver parado
Algo que muitos motoristas fazem ao parar em um semáforo ou em uma situação de trânsito, tráfego lento, é mover o câmbio da posição D para a N, afinal, isso evita que o veículo ande sem utilizar o freio.
Contudo, ao fazer isso, primeiro, pode haver um aumento no consumo de combustível. E segundo, caso você esqueça de mudar o câmbio para o D na hora de andar, vai gerar uma aceleração forte desnecessária e que vai fazer um barulho bem alto.
Portanto, mantenha o câmbio no D. Carros automáticos já são configurados para funcionarem nessa posição, mesmo que estejam parados.
Não deixe o carro na “banguela”
Um costume antigo que muitos motoristas ainda têm hoje em dia é deixar o carro na “banguela” em descidas e declives, ou seja, deixá-lo desengatado, em ponto morto, para gastar menos combustível.
Porém, tal ação funcionava em veículos carburados, não em veículos atuais que possuem injeção eletrônica.
Se você fizer isso em veículos automáticos, modernos, na verdade você vai gastar mais combustível, gerar um desgaste desnecessário nos freios, além de danos a componentes como vedadores, discos e até mesmo o corpo de válvulas.
Não troque de marcha em movimento
Ao fazer manobras rápidas, por exemplo, ao estacionar, não troque a marcha em movimento. Ou seja, não mude da posição D para a R enquanto o veículo estiver andando.
Isso porque, se você fizer essa troca em movimento, além de poder gerar defeitos na transmissão, vai ocasionar trancos no câmbio.
Portanto, pare o veículo completamente e depois mova o câmbio para a letra que precisa.
Não tenha pressa na troca de posição do câmbio. Além disso, preste atenção na hora de fazer isso. Muitos motoristas acabam tendo problemas com a transmissão simplesmente porque estavam distraídos — e isso pode custar bem caro depois.
Não ignore o freio de mão
Muitos motoristas, após posicionarem o câmbio no P, esquecem ou ignoram o freio de mão, afinal, nessa condição o carro já está parado.
Porém, esse hábito pode prejudicar o câmbio, pois fará com que a trava dele e os coxins de suporte sejam danificados. Então, antes de colocar a transmissão no P, puxe o freio de mão.
Não rode com o veículo com excesso de peso continuamente
Se você tem um veículo automático e costuma rodar com muito peso (além do recomendado pela montadora), saiba que você está afetando os freios, a suspensão, o motor e claro, a transmissão automática.
Portanto, não circule com o veículo pesado. Uma vez ou outra, tudo bem, agora, continuamente, pode resultar em grandes problemas e dores de cabeça para você.
Atente-se à troca de óleo (lubrificação)
Diversos carros automáticos, após um certo período de tempo ou após atingir um determinado nível de quilometragem (em média, 40 mil km) precisam passar por uma troca de óleo.
Agora, vale ressaltar que isso é algo que varia de veículo para veículo. Portanto, para não ter transtornos, confira no manual do seu carro quais são as instruções a respeito deste item.
Os discos, por exemplo, precisam de lubrificação para não haver excesso de fricção e superaquecimento. Então, não deixe de manter o óleo da transmissão sempre em dia, ok?
Principais sinais de que está na hora de manutenção
Não é porque você tem um carro automático que ele não precisa de manutenção.
Sendo assim, se o seu veículo estiver dando alguns trancos, patinando e/ou emitindo ruídos na troca de marchas, saiba que esses são os principais sinais de que ele precisa passar por uma manutenção.
Portanto, se você perceber um desses indícios enquanto dirige, não deixe de procurar uma boa oficina mecânica ou uma concessionária autorizada para que seu veículo passe por uma manutenção.
Afinal de contas, é importante escolher um local de confiança, com profissionais qualificados, para não ter dor de cabeça depois.
Evite problemas e prejuízos: mantenha as revisões em dia
Por fim, encerrando a lista de cuidados com o câmbio automático, mantenha as revisões do seu veículo em dia.
Com o passar do tempo, é natural que veículos, assim como suas peças e componentes se desgastem, podendo assim gerar diversos problemas.
Portanto, para não ter dor de cabeça, respeite as revisões indicadas no manual do veículo. Haja de forma preventiva.
Agora, nos conte: o que você achou do artigo? Você já conhecia alguns dos cuidados que apresentamos? Comente abaixo!