Ao falarmos sobre trânsito e saúde mental, é de suma importância entender quais são os principais impactos do fator psicológico ao dirigir.
Isso porque para conduzir um veículo adequadamente, seja ele um carro, uma moto ou um caminhão, é necessário estar apto, ou seja, estar em plenas condições. Caso contrário, acidentes, colisões, entre outros problemas podem acontecer.
Portanto, se você quer entender mais sobre os impactos do fator psicológico ao dirigir, não deixe de acompanhar as informações a seguir com atenção!
Entendendo os impactos do fator psicológico ao dirigir
Durante o processo de obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), todo indivíduo precisa fazer o exame psicotécnico do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) — e claro, ser aprovado nele.
Isso porque por meio desse exame é possível avaliar, por exemplo, questões como atenção, concentração, memória, capacidade motora e raciocínio lógico das pessoas que desejam tirar sua primeira habilitação.
Então, como você pode observar, já desde o início do processo de obtenção da CNH, o fator psicológico é um elemento bastante importante. Portanto, quando falamos sobre direção, é fundamental valorizá-lo.
Problemas, riscos e segurança
Como sabemos, o trânsito, muitas vezes, é um ambiente complicado, cansativo e estressante. Por si só, ele já gera um certo desgaste para a nossa saúde e o nosso bem-estar. Agora, imagine então quando o psicológico não está nos melhores dias?
As chances de problemas acontecerem são grandes, seja com você, seja com terceiros, como outros motoristas, motociclistas, ciclistas e/ou pedestres.
Quando o psicológico está afetado por conta de algum transtorno ou de alguma situação específica, há muitos mais riscos para a segurança e integridade das pessoas que fazem parte do trânsito.
Por exemplo, vamos refletir sobre casos de brigas e violência.
Brigas e violência no trânsito
É bastante perceptível que o trânsito em nosso país está, de modo geral, mais violento. Muitas pessoas estão mais agressivas ao dirigir.
Elas xingam, discutem, ofendem terceiros e fazem manobras arriscadas e provocativas, sendo que, muitas vezes, por algo pequeno. O simples ato de buzinar para alguém, por exemplo, pode gerar uma discussão, uma briga e situações de agressão e violência.
Isso acontece, muitas vezes, porque as pessoas estão impacientes, intolerantes e não cuidam da saúde mental. Por conta disso, elas agem no impulso, quase que sem pensar e sem lidar corretamente com os seus sentimentos e emoções.
Pare por um momento e reflita: você presenciou alguma situação de briga e/ou violência no trânsito nos últimos meses? Ou ainda, se envolveu em algum episódio como esse?
A resposta para pelo menos uma dessas perguntas é provavelmente que sim, não é verdade?
Por isso, algo precisa ser feito. As pessoas precisam dar mais atenção ao fator psicológico ao dirigir — e claro, na vida de modo geral, afinal, assim é possível ter mais paz, harmonia, bem-estar e qualidade de vida.
Falta de atenção ao dirigir
Outra questão que está relacionada aos impactos do fator psicológico ao dirigir é a falta de atenção.
Isso porque devido a algum problema no trabalho ou em casa, por exemplo, ou, ainda, por causa de cansaço ou situações de estresse, os motoristas não conseguem focar totalmente nas vias e no que está acontecendo em volta.
Muitas vezes, a cabeça e os pensamentos estão em outro lugar. Falta concentração no trânsito e sobram riscos à segurança. Afinal, por conta dessa falta de atenção, problemas como acidentes, colisões e até mesmo atropelamentos podem acontecer.
Imagine, por exemplo, que uma pessoa passou por uma situação bastante estressante e desgastante no trabalho. Quando ela for embora do escritório com seu carro, o seu psicológico, de alguma forma, estará abalado.
Consequentemente, a sua volta para a casa tende a ser muito mais perigosa e arriscada. Afinal, a sua capacidade de dirigir de forma segura estará comprometida. Ela não estará totalmente concentrada nas ruas, nos outros motoristas etc.
E como sabemos, esse cenário pode resultar em uma batida (sozinho ou em outros veículos), na perda de controle do veículo, entre outras situações que, dependendo da gravidade, podem ser fatais.
Agora, imagine quantos acidentes e mortes no trânsito poderiam ser evitados se as pessoas dessem mais valor à saúde mental e ao fator psicológico ao dirigir?
Amplificação de problemas
Quando a saúde mental dos motoristas não está em dia, é comum que muitos deles recorram, por exemplo, a medicamentos, drogas e/ou ao álcool.
E tais atitudes, como dirigir embriagado ou sob efeito de outras substâncias psicoativas, já são mais do que comprovadas que são um grande risco — além de serem ilegais, afinal, há leis que penalizam quem conduz veículos sob essas condições.
Portanto, outro impacto do fator psicológico ao dirigir é que, dependendo da situação, da condição que um motorista se encontra mentalmente, pode haver uma amplificação de problemas. E isso pode resultar em acidentes, colisões etc.
O mesmo vale para motoristas que estão sempre dirigindo cansados, com sono e/ou fadiga.
Nesses casos, a visão, a audição, a percepção, a noção de espaço e a coordenação motora são consideravelmente afetadas — o que, novamente, pode gerar sérios problemas e consequências.
Medo de dirigir
Por fim, outro impacto psicológico ao dirigir que vale a pena ser mencionado refere-se ao medo de dirigir.
Isso porque, diversas pessoas, por conta de alguma situação específica, algum trauma, por exemplo, acabam desenvolvendo essa fobia — mesmo já tendo uma CNH.
Então, algo também precisa ser feito e trabalhado com essas pessoas para lidar com essa situação e superá-la, afinal, ela pode impedir motoristas de dirigir, além de atrapalhar em diversas áreas da vida e limitar a liberdade de ir e vir.
É preciso mudar
Como você viu ao longo deste artigo, alterações no estado mental de motoristas afetam diretamente a capacidade de dirigir com segurança. E como consequência, diversos riscos e problemas são gerados.
Por isso, é de suma importância que cada vez mais haja ações e iniciativas, como Maio Amarelo e o Dia Mundial do Trânsito e da Cortesia ao Volante, para que as pessoas tenham mais consciência no trânsito, tomem mais cuidado e cuidem melhor da saúde mental!
Só assim poderemos ter um trânsito melhor, mais seguro e menos arriscado.
E você, tem feito a sua parte? Como está o seu fator psicológico ao dirigir? Deixe um comentário abaixo falando sobre sua situação e experiências!