Quando falamos em peças, componentes e acessórios que são importantes para um veículo, diversos itens costumam vir à cabeça dos motoristas. Um deles é o farol automotivo.
Afinal, esse item está diretamente relacionado à iluminação automotiva, à segurança e à visibilidade ao dirigir. Agora, você saberia dizer exatamente quais os tipos de farol automotivo e quais as suas finalidades?
Se não souber, sem problemas, pois é sobre esses assuntos que vamos tratar no post de hoje. Portanto, se você quer entender melhor o que é o farol automotivo, suas funções e características, acompanhe as informações a seguir!
Entendendo o farol automotivo
O farol automotivo é a principal fonte de iluminação em um veículo. Ele serve não só para motoristas e motociclistas, como também para pedestres e ciclistas, afinal, no trânsito, é importante que todos sejam vistos: carros, motos, caminhões etc.
Em geral, há algumas lâmpadas presentes no faróis, sendo que elas devem ser brancas/super brancas e halógenas, isto é, amarelas. Outras cores não podem ser utilizadas, de acordo com o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).
Além disso, ainda segundo o CONTRAN, é preciso respeitar alguns limites em relação às lâmpadas.
Primeiro, elas devem ter entre 40W e 60W de potência — isso para veículos que possuem um sistema elétrico de 12 volts. Já para veículos de 24 volts, esse limite é um pouco maior, até 75W.
Segundo, a intensidade das cores, que é medida em Kelvin e representada pela letra K, precisa ter entre 2.800 K e 3.000 K, no caso das lâmpadas amarelas. E precisa ter 4.200 K, se for super branca.
Qualquer desrespeito a esses limites e padrões — cores, potência e intensidade — pode resultar em multas e até mesmo na prisão provisória do veículo.
Tipos e finalidades do farol automotivo
Agora que você já está por dentro das principais características e regulamentações a respeito do farol automotivo, é importante conhecer seus tipos e finalidades.
A principal fonte de iluminação de um automóvel é o farol convencional. Essa peça é composta por diferentes lâmpadas que, juntas, possibilitam o uso de farol alto e farol baixo, farol de neblina e de milha, além do farolete (luz de posição).
A seguir você entenderá com mais detalhes sobre cada um deles.
Farol alto
O farol alto é a opção mais potente de iluminação presente em um veículo. O alcance dele é maior.
Justamente por isso, ele não deve ser usado com frequência em seu dia a dia, afinal, ele pode atrapalhar outros motoristas e motociclistas, ofuscando a visão e gerando incômodos.
Sendo assim, recorra ao farol alto apenas quando não houver nenhuma iluminação pública, especialmente em estradas e rodovias. Além disso, caso observe condutores vindo na direção oposta, desligue-o ou reduza-o para o farol baixo. E falando nele…
Farol baixo
O farol baixo é a opção mais utilizada por condutores. Ele ajuda na visibilidade da via e do veículo, sem atrapalhar e incomodar outros condutores.
De acordo com a legislação, esse tipo de farol deve ser utilizado tanto em ruas com iluminação como também em situações em que há automóveis no sentido contrário.
Além disso, vale ressaltar que o uso desse tipo de farol é obrigatório à noite e em rodovias e túneis — para esses dois últimos casos, mesmo que você esteja trafegando durante o dia, ok?
Tanto o farol baixo quanto o farol alto caracterizam-se por serem opções convencionais de faróis. Ambos já existem há bastante tempo em todos os automóveis.
Farol de neblina
Dirigir na neblina é uma situação que exige mais cautela e cuidado por parte de motoristas e motociclistas, afinal, a visibilidade acaba comprometida.
Inclusive, nós fizemos um post recentemente que trata sobre esse assunto: cuidados para se ter ao dirigir sob neblina (vale a pena conferi-lo depois).
Por conta disso, todo veículo que sai de fábrica hoje em dia conta com farol de neblina, uma opção feita exclusivamente para esse contexto e situações de baixa visibilidade, como nevoeiros, cerrações e tempestades.
O farol de neblina é um pouco diferente das outras opções que apresentamos. Geralmente, ele fica de 20 a 30 cm acima do solo (parte inferior do para-choque) e direcionado para baixo, de modo a iluminar melhor a via para quem está ao volante.
Com o tempo limpo, ele não deve ser utilizado. Além disso, vale ressaltar que seu uso, em dias de neblina, não substitui o farol baixo ao dirigir, especialmente à noite e em túneis, ok?
Ambos devem ser utilizados nessas circunstâncias, isto é, farol baixo + farol de neblina.
Farol de milha
Ao contrário do farol de neblina, o farol de milha fica posicionado em linha reta. Ele possui um facho mais estreito e potente e, por isso, gera uma luz mais forte e intensa.
Portanto, assim como no caso do farol alto, ele não deve ser usado com frequência.
E falando nele, a principal diferença do farol de milha para o farol alto é que ele ilumina uma distância maior nas vias. O alcance dele é superior.
Logo, utilize-o somente em situações em que há pouca ou nenhuma iluminação disponível. Além disso, caso observe que há veículos vindo no sentido oposto, desligue-o — o mesmo vale se houver um carro à sua frente.
Tanto o farol de milha quanto o farol de neblina são considerados faróis auxiliares.
Farolete (luz de posição)
Por fim, mas não menos importante, outro tipo de farol veicular é o farolete, também conhecido como luz de posição.
Normalmente utilizado durante o dia, esse tipo de farol possui a iluminação mais baixa de todas as outras opções citadas e serve apenas para delimitar posição/largura do veículo (por isso o nome).
Observação importante: ao longo deste post nós explicamos sobre os tipos e funcionalidades dos faróis, isto é, dos itens que ficam localizados na parte da frente de um veículo.
Porém, é claro que existem outras luzes presentes em um automóvel e que também são importantes, como:
- Pisca-alerta: para sinalizar motoristas quando seu veículo está com problema/parado;
- Luz de freio: para indicar que você está reduzindo a velocidade;
- Luz de marcha à ré: para indicar sua manobra ao ir para trás com o veículo;
- Seta: para indicar direção, esquerda ou direita.
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