Todo veículo possui diversos componentes e sistemas que, juntos, trabalham em sintonia para que ele funcione corretamente. Um deles, é a injeção eletrônica — presente em todos os carros 0km que são vendidos hoje em dia.
Agora, você sabe exatamente o que é a injeção eletrônica e para que ela serve? Se não souber, tudo bem, pois é sobre esse assunto que vamos abordar no artigo de hoje!
Portanto, se você tem um carro e quer ter mais conhecimentos sobre ele — em especial, sobre a injeção eletrônica — continue acompanhando esse artigo com atenção!
O que é a injeção eletrônica e para que ela serve
Para explicarmos o que é a injeção eletrônica, antes precisamos falar sobre um componente que durante décadas fez parte da composição de carros: o carburador.
Agora, por quê? Porque essa peça mecânica, presente no motor de veículos mais antigos, tem relação direta com o atual sistema de injeção eletrônica.
O carburador é um componente que tem como função fazer a mistura do ar com o combustível para que ele entre na câmara de combustão do motor e, assim, seja queimado.
Em outros termos, quando o motor aspira o ar, esse ar entra no carburador e, por conta dos componentes que existem dentro dessa peça, é feita uma mistura com o combustível para que ele então seja queimado, acione o motor e possibilite movimentar o carro.
Ok, e por que explicamos tudo isso? Porque o sistema de injeção eletrônica é uma evolução do carburador.
A injeção eletrônica foi criada com o intuito de regular a quantidade de ar-combustível de maneira mais adequada, em uma proporção mais precisa, para que a queima de combustível fique melhor e mais eficiente.
Além disso, esse tipo de injeção surgiu para reduzir a quantidade de gases poluentes na atmosfera — que, como sabemos, podem ser tanto prejudiciais ao meio ambiente, ao planeta, quanto à nossa saúde.
Como funciona a injeção eletrônica
No motor de um carro, há diversos atuadores e sensores com várias funções. Por exemplo, ler a temperatura do motor, a velocidade do carro, a pressão e a temperatura do ar etc.
Esses sensores geram informações a uma central eletrônica que processa esses dados de modo a verificar qual é a quantidade correta que você precisa de combustível para que a mistura seja feita de maneira adequada.
Assim, por meio dessa leitura dos sensores em conjunto com a ação dos atuadores, a injeção eletrônica é ativada para então fornecer a mistura perfeita, isto é, com o ar e o combustível, ambos na dosagem certa.
A central, os sensores e os atuadores funcionam de maneira interligada. Os sensores identificam a condição do veículo e a informam à central. A partir disso, de acordo com os comandos enviados pela central, os atuadores entram em ação e fazem os ajustes e as correções necessárias.
E, no final, a injeção fica responsável por controlar a quantidade de combustível que vai para dentro do motor. Agora, por que esse equilíbrio é tão importante?
Porque se muito combustível for enviado ao motor, ele pode “afogar”, ou seja, ficar mais fraco. E se acontecer o contrário, isto é, se o motor receber pouco combustível, ele pode superaquecer e falhar.
Principais vantagens da injeção eletrônica
Agora que você já sabe o que é injeção eletrônica, para que ela serve e como funciona, separamos a seguir as principais vantagens desse sistema:
- mais suavidade no funcionamento do motor;
- facilidade ao dar a partida em qualquer temperatura, inclusive no frio;
- aprimoramento do desempenho do veículo;
- respostas melhores e mais rápidas do motor;
- mais economia de combustível;
- menos manutenção que o carburador;
- diminuição na emissão de gases poluentes na atmosfera.
Sinais de problema na injeção eletrônica
Apesar de esse sistema mais moderno e tecnológico exigir menos manutenção que um carburador e também ter uma vida útil maior, não significa que você nunca terá problemas com ele. Pode acontecer.
Sendo assim, nesse caso, é de suma importância que você fique atento a alguns sinais, como:
- motor engasgando;
- dificuldade na partida;
- pouco rendimento (consumo excessivo de combustível);
- marcha lenta irregular;
- pouca potência e torque.
Se você observar um ou mais sinais acima em seu carro, é importante levá-lo a uma boa oficina mecânica para que ele seja avaliado.
Além disso, vale ressaltar que muitos carros hoje em dia sinalizam quando há algum problema na injeção por meio de uma luz no painel.
Então, vale a pena ficar sempre de olho nele para verificar se não há algo de errado — seja com a injeção ou qualquer outra peça, ou componente do carro.
Nem sempre você conseguirá perceber com facilidade quando há algum problema com o seu veículo. Portanto, quando observar alguma luz acesa e/ou piscando no painel do seu carro, busque ajuda o quanto antes.
Não vá “levando” o veículo nessas condições, pois assim você pode agravar um problema ou ainda gerar outros. E isso pode representar mais gastos e dores de cabeça — o que, claro, não é o que você deseja, certo?
4 Cuidados básicos com a injeção do seu carro
Além de ficar sempre de olho no painel para verificar se há luzes piscando e/ou acesas, é essencial que você tenha mais três cuidados com a injeção do seu carro.
O primeiro deles é procurar abastecer o seu veículo sempre com combustível de qualidade, em postos de confiança. O segundo, é investir em manutenção preventiva.
E, por fim, como terceiro cuidado, troque o óleo do motor com regularidade, respeitando o tempo certo indicado pelo fabricante.
Curiosidade: os primeiros carros com injeção eletrônica no Brasil
Agora que você já sabe o que é a injeção eletrônica, entre outras informações importantes sobre esse sistema, separamos uma curiosidade para encerrarmos o artigo.
Você sabe quais foram os primeiros carros a usar esse tipo de injeção aqui em nosso país? Tem alguma ideia?
Bom, o primeiro veículo que foi equipado com injeção eletrônica foi o Volkswagen Gol GTi, apresentado em 1988 no Salão do Automóvel.
Depois, o Santana Executivo passou a utilizar esse sistema, assim como o Chevrolet Monza MPFI e o Kadett GSI — esses, lançados na década de 90.
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