Assim como os carros elétricos, as motos elétricas também estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. Agora, será que elas realmente valem a pena? Ou será que é melhor continuar com os modelos movidos a combustão?
O fato é que o cenário automotivo tem mudado bastante nos últimos anos e alternativas como essas serão cada vez mais comuns. Trata-se de uma forte tendência quando falamos sobre novos tipos de veículos.
Sendo assim, se você quer saber mais sobre as motos elétricas, se valem a pena ou não, acompanhe este artigo até o fim. Ao longo dele, você saberá quais são as principais vantagens e desvantagens delas. Boa leitura!
Quais as principais vantagens das motos elétricas?
Para começar as explicações, vamos começar pelas vantagens das motos elétricas, isto é, pelos pontos positivos referentes a esse tipo de veículo. Confira!
Economia
O preço dos combustíveis no Brasil é um assunto que está constantemente nos noticiários. E, infelizmente, para quem dirige, não é por bons motivos.
Afinal, como sabemos, os preços da gasolina, etanol e diesel não andam muito “amigáveis” para o bolso dos brasileiros.
No entanto, esse fator não é um problema quando falamos sobre motos elétricas. Isso porque o funcionamento desse tipo de veículo se dá por meio de uma bateria. Ela só precisa estar carregada para que você possa rodar.
Menos gastos com manutenção e impostos
Por ser um veículo que não possui um motor, bem como componentes que são ligados a ele, a moto elétrica costuma gerar menos gastos com manutenção.
Afinal, não há despesas com filtros, pistões, válvulas, velas de ignição, troca de óleo, entre outros itens e componentes.
Além disso, vale ressaltar que, por conta de políticas de incentivo, os impostos cobrados em relação a esse tipo de veículo costumam ser menores — o que é mais um alívio para o bolso.
Silêncio
Aqui está um ponto que pode gerar opiniões divergentes, porém, normalmente ele é classificado como uma vantagem.
Motos elétricas, assim como carros desse tipo, são silenciosos. Então, ao dar a partida e sair pelas ruas, você não ouvirá barulho algum. Trata-se de uma alternativa que possibilita um melhor conforto acústico.
Mais facilidade ao pilotar
Por serem veículos que não costumam ter câmbio de marchas e nem embreagem, outro ponto interessante das motos elétricas é que elas tendem a ser mais fáceis de pilotar — o que pode ser ainda mais relevante para quem está começando a conduzir.
Contribuem para o meio ambiente
Por fim, mas não menos importante, outra vantagem das motos elétricas é que elas não são tão prejudiciais para o meio ambiente como os veículos movidos a combustão — estes, emitem os piores e mais nocivos gases poluentes do chamado efeito estufa.
Portanto, se você é uma pessoa que se preocupa com essa questão de sustentabilidade, os modelos elétricos — sejam carros, sejam motocicletas — são alternativas mais adequadas.
Isso ocorre porque os veículos elétricos não utilizam combustíveis fósseis para o seu funcionamento.
Agora, como nem tudo é perfeito, existem também algumas desvantagens em relação a essas motos. Veja a seguir quais são elas!
Quais as principais desvantagens das motos elétricas?
Autonomia da bateria
Como dito no começo do artigo, motos elétricas são equipadas com uma bateria que, carregada, permite rodar sem a necessidade de abastecer em um posto de combustíveis — o que, conforme explicado, é um ponto positivo.
No entanto, dependendo da distância que você pretende percorrer, a autonomia da bateria pode não ser suficiente. Nesse caso, seria preciso encontrar um ponto de carregamento ao longo do trajeto para recarregar o item.
Então, se você costuma viajar e/ou pilotar por longas distâncias, vale a pena se atentar a essa questão.
É claro que isso também dependerá do modelo a ser escolhido. Há motos que podem ter uma autonomia de 50 km, como também opções que conseguem rodar por 150 km ou mais com apenas uma carga completa.
Tempo de carregamento da bateria
Outra questão negativa ligada a bateria de motos elétricas diz respeito ao seu tempo de carregamento. É claro que isso dependerá do modelo e da tomada a ser utilizada.
Porém, muitos veículos desse tipo demoram cerca de cinco horas para ter a bateria carregada por completo. Portanto, vale a pena saber sobre esse ponto antes de tomar uma decisão.
Silêncio
Lembra que ao falarmos sobre os pontos positivos nós citamos o silêncio como um item que poderia gerar opiniões divergentes?
Pois então, a questão do silêncio pode ser negativa, primeiro, porque há muitos motociclistas que gostam do “ronco” de seus veículos.
E segundo, porque essa ausência de ruído pode fazer com que pedestres não identifiquem que a moto está se aproximando, o que pode resultar em um acidente.
Em vista disso, o silêncio das motos elétricas pode ser classificado tanto como um ponto positivo como negativo.
Baixa velocidade
Para amantes de velocidade (e para quem gosta de viajar e pegar a estrada), outra desvantagem ligada às motos elétricas envolve a velocidade desses veículos.
Sabe por quê? Porque muitas delas são limitadas nesse quesito. A maioria das opções disponíveis no mercado brasileiro chega a, no máximo, 100 km/h.
Esse tipo de veículo, especialmente quando falamos sobre modelos mais básicos e de entrada, não são projetados para atingirem altas velocidades.
Por um lado, isso pode ser positivo, afinal, não é indicado ficar correndo a todo o momento e de maneira irresponsável. Contudo, pode ser uma limitação para quem deseja acelular de vez em quando.
Custo de aquisição (preço)
Por fim, outra desvantagem das motos elétricas refere-se ao seu preço. Isso porque devido ao fato de serem modelos mais recentes no mercado, com mais tecnologia e modernidades, elas costumam ser mais caras.
Então, se você não dispõe de tanto dinheiro no momento para investir em um veículo de duas rodas, talvez as motos elétricas não sejam tão viáveis.
Veja também: quais são as motos mais econômicas do Brasil?
Afinal, vale a pena comprar uma moto elétrica?
Bom, a resposta para essa pergunta é: depende. Como você viu durante este artigo, existem tanto prós quanto contras relacionados às motos elétricas.
Então, você precisa considerar o seu caso e as suas necessidades do dia a dia. O que “pesa” mais? Além disso, não deixe de avaliar os gastos e despesas — eles compensam?
Assim, a partir dessas análises, você conseguirá tomar uma decisão mais adequada e assertiva para a sua situação.
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